Uma agulha finíssima, uma seringa plena de glicose com mais alguma substância, uma mão habilidosa e o milagre acontece: picada a picada, os pequenos vasos da patroa vão sumindo à frente dos meus olhos, substituídos temporariamente por uma leve irritação e um subsequente esparadrapo. É o tratamento chamado escleroterapia, destinado a dar fim nas telangiectasias, os pequenos vasos sanguíneos capilares que arrepiam os cabelos de nossas consortes. Um dos métodos mais comuns é este que descrevo: o angiologista (mais conhecido como “vascular”) inutiliza o vasinho já dilatado e pouco funcional, fazendo-o desaparecer, já que é o fluxo do sangue que o torna vivaz. Fechado o caminho, o sangue vai procurar outras rotas para seguir seu curso, da mesma forma que faz a vida a caminho da morte.
Líquidos
que são utilizados para suprimir os fluxos de outros líquidos... Não é à toa
que a Filosofia nasceu especulando que a água era o elemento primordial
de tudo. Hoje, com todo o aporte científico que temos, sabemos que as coisas
não são assim, mas não foi sem dor que chegamos a esse tipo de conclusão. Penso
nisso porque, ainda hoje, escuto no consultório do angiologista, meio que lateralmente,
alguns comentários sobre o já distante acidente fatal com a cantora Clara
Nunes, que morreu em 1983 por complicações alérgicas em reação à anestesia que
tomou para uma cirurgia de remoção de varizes. Sim! As pessoas têm tanto medo
de morrer que desenterram uma história de mais de 30 anos, cheia de teorias da
conspiração, com tecnologia anestésica totalmente superada. Pode-se morrer de
choque anafilático ainda hoje? Sim, é claro. Mas essa bolachinha que você está
comendo enquanto me lê pode conter uma bactéria que vai te levar para a cova.
Como diz o senso comum (desta vez com sabedoria), para morrer basta estar vivo.
Por isso mesmo, é bom não ficar queimando muito a chapa com esse tipo de coisa.
Vai arrancar essas varizes que te fazem sofrer. Faça uma boa macarronada com
elas.
Falando
em bactérias e líquidos, penso em Cláudio Galeno, médico e filósofo romano do
século II, brilhante em suas teorias fisiológicas, que perduraram por muitos
séculos. Foi dele que as práticas de dissecação e vivissecção se voltaram para
objetivos medicinais e profiláticos. Portanto, embora suas teses estejam hoje
superadas, é importante que sejam conhecidas para que se compreenda como se
constrói uma Ciência.Vejamos.
Quando uma pessoa ficava doente, nem sempre era possível determinar uma
correlação direta com uma causa. Óbvio: comer carne podre dava uma bela
diarreia (voltarei a isso), mas havia outras moléstias que pareciam surgir do
nada. Acordava-se indisposto, febril, dolorido; pensava-se no que se havia
feito de errado no dia anterior – um dia a mais enfileirado no caminho, sem
nada de especial. O princípio do Deus das Lacunas fazia pensar na
insatisfação de alguma divindade especialmente suscetível, mas as coisas
permanecem incertas, mesmo assim.
Pois bem.
Galeno, estudante de Hipócrates, com sua faquinha ligeira e seu espírito
desbravador, gostava de dissecar macacos, animais com fisiologia bastante
próxima à do ser humano. Além dos costumeiros órgãos e vísceras, o que mais via
no interior dos organismos eram líquidos – sangue, linfa, secreções, sucos
gástricos, urina, às vezes pus, às vezes esperma e assim sucessivamente. O
indicativo era intuitivamente claro – os líquidos do corpo possuíam um
equilíbrio tal que, movidos seus respectivos níveis, havia influência direta na
saúde e – mais ainda - na personalidade das pessoas. E aqui já vamos deixar
registrado que, ainda que as teses de Galeno já não sejam válidas, uma coisa
ele sacou com precisão: disposições físicas podem determinar comportamentos
psíquicos, como a moderna neurologia já detectou. Deficiências em certos
neurotransmissores e hormônios são causas comuns de depressão e outros
acometimentos mentais.Mas vamos
detalhar um pouquinho a teoria dos humores. De todos os fluidos do corpo,
Galeno isolou quatro – o sangue, a fleuma, a bílis negra e a bílis amarela. Estes
líquidos eram os componentes que se misturavam em diferentes proporções no
organismo e que, além de determinar sua saúde, davam à personalidade do contribuinte
algumas características.
Esses quatro
termos são mais conhecidos como humores.
A palavra “humor” não nasce de alguma indicação de temperamento. Essa
associação será feira posteriormente justo por causa da teoria dos quatro
humores (cuidado com a inversão de causa e efeito), que diz que é a
quantidade de um dos humores que dá a linha de comportamento de um indivíduo. O
vocábulo surge do latim humore, que
significa líquido. Até hoje, há alguns líquidos do organismo que são chamados tecnicamente
de humores, como é o caso dos humores vítreo e aquoso, que representam as
partes gelatinosas do olho em contato direto com a retina e o que preenche as
câmaras oculares, respectivamente.Bem, o que são cada um desses líquidos? A fleuma é a substância
gelatinosa que recobre a superfície das vias aéreas, o famoso muco. A bile
amarela é um líquido secretado pelo fígado e que serve para emulsionar as
gorduras. A bile negra seria excretada pelo baço (o que não é um fato) e o
sangue... O sangue é sangue. Cada um desses líquidos seria capaz de carregar
consigo um pacote de características físicas que dariam por resultado um certo
comportamento. Assim, a fleuma traz a frieza; a bile amarela, a ira; a bile
negra, a tristeza, e o sangue, o ardor. Todos os indivíduos possuem os quatro
humores, sendo que a sua combinação dá um determinado modo de ser para cada um.
Assim, os indivíduos sanguíneos, com excesso de sangue, seriam afetuosos,
hiperativos, fortemente emotivos. Os fleumáticos são calmos, ponderados, até
mesmo indiferentes. Os coléricos (do grego kholé,
bile) são raivosos, vingativos, impacientes, e os melancólicos (de melas kholé, bile negra) são tristes,
pessimistas, dados à passividade. Os comportamentos transitórios são explicados
por uma perturbação eventual do equilíbrio dos humores. Isso explicaria
nossos estados de comportamento: quando estou com raiva, há uma maior proporção
da bile amarela na composição dos líquidos do meu corpo. Se estou em “estado de
repouso”, os humores voltam ao seu estágio natural, e aquele de maior teor dará
minha característica geral, o meu humor típico.
A teoria
dos humores persistiu por anos a fio, e sua base se dava nas ferramentas que se
dispunham à época: observação direta, dedução e especulação. Nada mais do que
isso. Só foi sendo paulatinamente derrubada por provas e mais provas de seus
enganos (embora houvesse algum sentido lógico e algum acerto fisiológico, como
já mencionei anteriormente), até ser totalmente superada. Mas houve tanta
resistência que até hoje há quem continue atribuindo veracidade à teoria dos
quatro humores, de maneira espiritualizada.É que as
tradições são difíceis de ser transformadas. Quando passamos um conhecimento de
um para o outro (a origem da palavra tradição – traditio - significa a passagem de alguma coisa para outra pessoa,
mas não uma coisa qualquer; é coisa de valor, importante, que queremos que seja
mantida pela pessoa que a recebe) é transmitida também uma relação de
confiança. Em cada valor que transmitimos temos a esperança de que esse valor
seja mantido e retransmitido para todo o sempre. Pense bem: você não gostaria,
de fato, de que tudo o que é importante para você seja importante para o
universo inteiro, em todos os tempos? É esse o caso. As tradições nascem de
coisas importantes, ainda que esse significado seja dissipado pelo tempo. O
grande problema é que uma tradição tem um valor efetivo enquanto ela carrega um
significado. A partir do momento em que a tradição se dissocia do seu tempo e
passa a ser um mero ritual, é preciso repensá-la ou abandoná-la. Hoje em dia,
retomando nosso tema, é incompreensível que se atribua uma doença ao
desequilíbrio de humores. Quando a tese surgiu, não havia instrumental para
saber que existiam bactérias, vírus, protozoários e outros buliçosos
microorganismos. A diarreia pela carne podre se explica pelas bactérias que ela contém, e não pela ingestão pura e simples. Galeno não tinha como saber disso, então usava a lógica possível, que era engenhosa e se consagrou, mas não era correta.
Podemos
dizer que a tradição é, portanto, irracional? Vamos com calma. Como a tradição
exige um certo fluxo (não há tradição aferrolhada em uma única pessoa, senão
não é tradição, ora bolas), ela sempre é social. Um cara que falou sobre esse
tema foi Max Weber.Maximilian
Weber faz parte da tríade sagrada da Sociologia, ao lado de Émile Durkheim e
Karl Marx. Porém, ao contrário de ambos, que entendiam ser a própria sociedade
que moldava os seus componentes, Weber apontava seu telescópio para o
indivíduo, célula social sem a qual não é possível interpretar o funcionamento
de todo o organismo. Eles são os atores que encenam as ações sociais, uma de suas principais teses. E o que é essa coisa?
Ação
social é qualquer atitude consciente, seja ativa ou reativa, em que é dado
algum sentido a quem a executa, e em que haja outros indivíduos envolvidos. Não
existe ação social que não envolva pelo menos duas pessoas. Logo de cara,
devemos diferenciá-las dos comportamentos passivos, porque nestes existe uma
habitualidade que faz com que se aja com o piloto automático ligado, como fazem
as pessoas que se benzem inconscientemente ao passar na frente de um cemitério.Max
Weber, após seus estudos, chegou à conclusão de que quatro eram os tipos de
ação social realizados pelos indivíduos, sendo dois deles instrumentalizados
pela razão, e dois que prescindem do componente racional. Para tentar entendê-los,
vamos nos colocar de pé no domingo pela manhã e nos encaminhar à feira mais
próxima. No meu caso, é a da Baixada do Glicério.
Ir à
feira é uma autêntica ação social. Tenho consciência de que cometo alguns
sacrifícios, como levantar cedo em dia livre, para obter alguns benefícios, que
é o de comprar frutas e legumes. Também não estarei apenas eu envolvido. Os
feirantes que me venderão, patroa e filhos que consumirão, pedintes que mendigarão,
todos estão envolvidos, direta ou indiretamente, na ação social “ir à feira”. Mas
há diferenças nos possíveis motivos que levam a ela.1. Posso
ir à feira porque quero comprar frutas, legumes e verduras;
2. Posso ir
à feira porque acho que os supermercados são grandes centros capitalistas que
querem tirar as oportunidades dos pequenos vendeiros e concentrar renda, atitude
da qual discordo verticalmente;3. Posso ir à feira porque tenho muitos amigos e velhos companheiros nas bancas e nos estreitos corredores;
4. Posso ir à feira porque minha família sempre foi à feira, desde meu avô que veio da Itália, passando pelos meus pais e chegando a mim, que já me encarrego de levar meus filhos junto, para que também eles o façam a seu tempo.
Agora
vamos analisar as motivações, uma a uma. No primeiro caso, minha ida à feira
deriva de uma necessidade que preciso suprir. Raciocino sobre essas
necessidades e concluo que devo me encaminhar à feira, pois lá encontrarei os
suprimentos desejados. Percebam que a ação social, neste caso, é motivada
racionalmente por um objetivo certo e bem delineado. Há uma finalidade – é o
que Weber chama de ação racional relacionada
a fins.
Na
segunda opção, também tenho um dispositivo racional a me mover. Só que, neste
caso, o que me motiva não é a finalidade em si – comprar bananas e acelgas –
mas um valor. Posso achar ético que mais pessoas tenham uma oportunidade de
trabalho, e por isso deixo de aproveitar os melhores preços do mercado para
procurar pela distribuição de minhas parcas moedas para um maior número de pessoas. É uma ação racional relacionada a valores.Vamos à terceira hipótese. Neste caso, não estou preocupado com frutas
ou legumes, nem com o valor de uma compra para um pequeno comerciante, mas
estou a fim de bater papo, rever amigos, contar um pouco de mentiras e
vantagens, comer um pastel e reclamar de seu pouco recheio. O componente racional é abandonado para ser substituído por
algo que me toca os sentimentos, um componente emocional. É a ação afetiva.
Por fim, na quarta hipótese não há racionalismo aplicado,
nem mesmo um laço afetivo. Vou porque sempre fui, porque meu pai ia, porque meu
avô ia, sem me preocupar com objetivos, valores ou afetos, sem levantar
questionamentos. É um mero uso, um costume. Esta é a ação tradicional.Isso significa que a ação social tradicional é um mal em si
e que deveríamos eliminar as tradições? Não, mil vezes; não é isso que estamos
falando. Em primeiro lugar, não vivemos racionalmente cem por cento do tempo,
ninguém consegue fazer isso. Muito pelo contrário. Desde cedo, aprendemos a
adotar séries de ações “decoradas” justamente para liberar a cabeça para
pensar. Imaginem se a cada passo rumo à feira eu precisar fazer uma análise
completa sobre os proveitos e deméritos do meu ato. Em segundo lugar,
acostumamos a pensar nas tradições como componentes formadores de nossas
próprias histórias, e que é importante mantê-las. Não há nenhuma dúvida quanto
a isso, mas percebam a mancada. Quando me preocupo em conservar um tipo de
música, um jeito de dançar, uma indumentária, uma certa técnica arquitetônica,
em suma, em contar a história e os costumes da minha família ou da minha cidade
– em preservar uma tradição – minha ação ganha um objetivo, que nasceu de uma
ponderação. Nesse sentido, manter as tradições não é uma ação tradicional, mas
uma ação racional voltada a fins. Entenderam a diferença?
Sinopse: a ação tradicional não é um problema em si mesmo.
Ela só se torna um problema quando obstaculiza uma ação racional. Não faz
sentido, por exemplo, continuar a tomar beberagens tendo medicamentos
comprovadamente eficazes. Mas também é preciso pensar sobre o que nos amarra às
tradições irracionalmente. Um dos motivos é o conforto, uma tendência à
imobilidade. Se estamos vivos, bem ou mal adotamos uma estratégia de
sobrevivência certa. É isso que nos insere nos mecanismos de evolução, animais
que somos. Por isso temos a tendência a ser conservadores: mais do que manter
situações de privilégio, a tendência atávica é de fugir de riscos. Mas também
somos humanos, e não estamos aqui apenas para sobreviver. O mundo ao nosso
redor evolui e precisamos continuar caminhando sobre ele. As tradições precisam
ser continuamente reavaliadas para serem utilizadas da maneira correta – como
um valor plenamente válido, como uma instância favorável de uso ou como um
retrato na parede, de doce memória. O importante é que a tradição tenha sentido
e que não seja um atravanco em nossas vidas.Vamos dar
um exemplo bem cabal da perda de sentido de uma tradição. Os dogmas católicos
indicam que há alguns dias do ano destinados à contrição e à penitência, em
especial nos períodos chamados de Quaresma e Semana Santa, tempos preparatórios
para a principal solenidade desta religião, a Páscoa. Em tese, são dias em que
o fiel deveria passar em recolhimento e oração, evitando abusos de prazeres
mundanos. O cume deste estado seria a Sexta-feira da Paixão, que inclui a
restrição de alimentos como carne vermelha, fortemente vinculada à luxúria e à vida
desregrada. O peixe, ordinário, não entrava nesta conta, porque era considerado
comida de pobre. A tradição persiste até hoje, e durante estes dias
restritivos, onde se prega a humildade e simplicidade de atitudes, onde se é
exercitado o desprendimento das coisas terrenas, onde se busca desvencilhar dos
prazeres, substitui-se o pecaminoso bife por um modesto e bem comportado...
bacalhau!!!
Sim, é
verdade. A tradição da Sexta-feira da Paixão desembocou, aliada à tradição
culinária portuguesa, na orgia consumista do caríssimo peixe, muito mais
oneroso que um ostentativo filé mignon. Ocorre que, em Portugal, o bacalhau é
abundante e barato, no exato contrário do que acontece em nossas plagas
tropicais. O dito bacalhau é um verdadeiro devorador de cartões de crédito, porque
não basta ser caro, é preciso ser muito. Que dê, ao menos, para o almoço e a
janta. Imaginemos uma oração fictícia a ser realizada no prólogo da refeição de
uma igualmente fictícia família na Sexta-feira Santa:“Ó,
Senhor! Tu, que passaste 40 dias no deserto em jejum para viver livre das
tentações, que viveste com pouco e partilhaste com pobres e desfavorecidos de
todo tipo, receba nossa oração neste dia de sua morte, onde descemos à máxima
humilhação de nos mal alimentar com uma insignificante bacalhoada à Gomes de
Sá, guarnecida por uma caponata com
alcaparras e regada por um vinho Madeira, em celebração ao teu santo sangue, e
trancamos nossas tendências ao pecado sorvendo pasteis de Santa Clara,
padroeira da parcimônia. Pedimos penhoradamente que nos dê força para suportar esta
privação em sua honra e glória. Amém!”.
Para onde
se encaminhou o sentido da tradição da Sexta-feira Santa? Percebem como é uma
tradição vazia? A ação social da bacalhoada na Sexta-feira da Paixão não é nada
mais do que isso: uma ação oca de racionalidade. É um problema a ser resolvido
pelos católicos: ou se arregimenta suas massas, lembrando-as dos significados
da sua tradição, ou se abandona a mesma. Do jeito que está, há só cinismo.Mas sabemos o quanto é difícil mudar hábitos arraigados.
Pela própria pressão psicológica de estabilidade e conservadorismo que já
citei, há uma tendência quase natural a se selecionar argumentos para
justificar uma tradição. Só que nem sempre isso representa uma boa lógica. E,
nestes casos, vemos brotar um tipo de falácia informal de dispersão e relevância
conhecida como apelo à tradição (argumentum
ad antiquitatem).
O apelo à tradição tenta nos impingir o convencimento de que
algo é melhor porque é tradicional, porque é muito antigo, porque é repetido
por muitos e muitos anos, e que deve preponderar sobre o novo apenas e tão
somente por isso. O seu principal mote é atribuir uma espécie de crivo temporal
pelo qual a tradição não teria sobrevivido se não fosse valiosa. Mais ou menos
como um livro, que, por ser antigo, contenha melhores informações do que um
novo.Antigo não significa antiquado, mas é preciso ter cuidado para achar que as coisas novas não podem ser melhores por não ser tradicionais |
Mas apelar à tradição nem sempre é falacioso. Como premissa
básica, podemos afirmar que antigo não é sinônimo de antiquado. Por isso mesmo,
um livro de um autor antigo não é, obrigatoriamente, um livro defasado por
completo. É necessário, por conseguinte, que se contextualize adequadamente
onde a tradição tem relevo. Galeno mesmo tem importância real na história da
medicina pela sua tradição de pesquisa e filosofia, isso ninguém pode tirar
dele. O que se precisa evitar é achar que trepanações e sangrias são melhores
do que o uso de medicações exaustivamente testadas em laboratório. É isso o que
fere a lógica.
Recomendações de leitura:Weber é basilar na Sociologia. Qualquer um que se interessar
no assunto tem que passar por ele, obrigatoriamente. O livro abaixo é aquele
onde melhor se discorre sobre suas teses de ação social.
WEBER, Max. Economia e
Sociedade: Fundamentos da sociologia compreensiva. Brasília: Unb, 2000.Não consegui achar nada de Galeno em português. Para quem se
interessar muito, há esta edição em língua inglesa de um de seus livros mais
expressivos.
GALENO, Cláudio. On
the therapeutic method. Gloucestershire: Clarendon, 1991.
Nenhum comentário:
Postar um comentário