Já tinha mais de mês que a mesma cena se repetia, todo santo
dia. Ao abrir a porta do prédio onde resido, a montoeira reinante de sujeira
vinda da lixeira presa ao poste me obrigava a saltar do degrau direto para a
rua, em salto justo para um gato, mas não para um quase-obeso como eu. Pior
ainda para o sem-fim de velhinhas que habitam no mesmo empreendimento
imobiliário, cujo único pulo possível seria o de bengala. Ali, não tem jeito. É
pisar no lixo mesmo e vamos que vamos.
Mas agora era uma manhã de domingo, bem cedo, e eu precisava
dar um pulinho em Redenção da Serra, buscar uma colcha de retalhos. É
perto, mas não é na esquina, daí o improvável despertar na hora em que os gatos
vão deixando de ser pardos. Quando eu apontei no corredor, ele estava lá,
revirando a lixeira, e esgaravatando somente as latinhas de alumínio,
emporcalhando todo o perímetro ao redor do poste. Papel, casca de fruta, borra
de café e outras sujidades mais porcas e menos votadas, esse era o cenário que
tantas vezes se repetia, e que agora se desenrolava sob minha vigilância. Era
um nóia, facilmente reconhecível pela magreza extrema, os olhos estatelados e a
cor meio que opaca. Cheguei sorrateiro, com o objetivo de lhe aplicar uma
rebordosa, porque eu não sou ninguém para fazer agressões além das verbais.
Abri a porta na miúda e falei, em alto e bom som:
- “Ô, camarada...”
O camarada voltou-se para mim com a mais pura expressão de
terror, como se eu estivesse com um machado apontado para o meio de sua testa.
Tomou tal susto, a ponto de ficar paralisado. Rapidamente me lembrei das
síndromes persecutórias dos viciados em crack, tão bem descritas pelo humorista
Márcio Américo, e me veio o insight:
esse sujeito não tem o menor controle do que faz ou deixa de fazer. Fiquei todo
desarmado, e muito mais mansamente, tudo o que consegui dizer foi:
- “Você... tá com fome? Precisa de alguma coisa para comer?”
É a coisa mais imbecil do mundo perguntar para um nóia se
ele tem fome. Ele não tem. Uma das reações das drogas estimulantes é tirar todo
e qualquer apetite, no caminho inverso da larica proporcionada pela maconha,
droga de efeito relaxante, e esse é o motivo pelo qual os cracudos são secos e
esturricados. Mas eu fiquei tão consternado que as palavras saíram no piloto
automático, mais ou menos como se eu estivesse falando com um mendigo clássico,
que, estes sim, sentem fome e comem como monges tibetanos, se permitido lhes
for.
O resultado final é que minha vontade foi derrubada. Salto o
lixo ainda, mas a partir de então sem praguejar contra os céus, os infernos ou
os purgatórios. Só continuo lamentando pelas velhinhas, e agora pelos nóias que
passam suas vidas inteiras no medo e na busca por suas pedras.
Esse é o centro de São Paulo, uma das maiores cidades do
mundo, que parece brotar de algum conto de terra arrasada, misto de ambiente de
guerra e miséria imotivada, um deserto seco de piedade cercado de prédios e mau
cheiro. A quantidade de mendigos desta metrópole parece imensurável, o que só
contraria a tese de que somos um país em desenvolvimento. Talvez econômico,
jamais social.
Princípio básico: a pobreza é uma desgraça. Mas já houve
quem a considerasse uma virtude, inclusive como princípio religioso, apesar dos
praticantes de tais religiões não gostarem nem de ouvir falar nisso, com o uso
profuso de perífrases e circunlóquios para dar jeitinhos justificar sua
não adesão a tais metas divinas. No campo da Filosofia, o exemplo mais bem
acabado de uso da mendicância como objetivo ético nos vem dos filósofos
cínicos, mais especificamente de Diógenes de Sínope, dito o cão.
Vamos começar esclarecendo como deve ser encarado o termo cinismo. Esta palavra vinda do grego kynós, que significa nada mais, nada
menos que cachorro, é mais conhecida
pelo seu sentido figurado, de pessoa que não tem grandes escrúpulos em tratar a
realidade de forma mordaz e sarcástica, e encarar pessoas e histórias com
desprezo. Mas a origem do termo é a mesma da escola filosófica. Isso porque os
filósofos cínicos tratavam das preocupações mundanas justamente com isso: um
desprezo revestido de ironia, que é a pior forma de se tratar um assunto que
lhe é adverso (ao lado, é óbvio, da indiferença). Essa é a forma com a qual os
cães lidam com tesouros: mijam em cima.
Mas vamos a Diógenes e suas ideias. Já se vivia o período
mais clássico da antiga Filosofia grega, e a tríade Sócrates-Platão-Aristóteles
deixou grande quantidade de discípulos. Reconhecida a necessidade de virtude
através do autoconhecimento, a busca pela felicidade toma a tônica do homem
agora menos interessado no cosmos e suas sutilezas, e compenetrado em se
explicar a si mesmo. Estes filósofos são menos metafísicos que seus
antecessores, e sua pergunta fundamental é ética: se a busca do homem é pela
felicidade, de que maneira ela deve estar vinculada ao prazer? A resposta não é
fácil. Para os epicuristas, o incremento no prazer está na sua
simplificação, ou seja, é preciso extrair contentamento de coisas simples, como
uma caminhada ao redor de um lago, o perfume de uma flor, o voo de um pássaro,
essas coisas românticas, mas não só. Diante de um mundo sobre o qual não temos
controle, é necessário ter em mente que os objetivos grandiosos que poderíamos
almejar são por demais interferidos por fora. Melhor é se alegrar com as coisas
pequenas e que a vida nos proporciona sem que precisemos de grandes planos e
projetos. Já os estoicos se baseiam na resiliência, ou seja, na
capacidade de aguentar porrada. Isso significa que esta escola encara o mundo
como uma fonte de desprazer, e o contrário é obtido justamente “não ligando”
para os adventos dolorosos. Tipo assim: sua mãe morreu? Faz parte. Sua mulher
fugiu? Vida que segue. Você perdeu o emprego? Foda-se. Evitando o desprazer,
chega-se ao prazer possível. Leiam os links que eu deixei para entender melhor.
O cinismo vai para um caminho semelhante, mas diferente
dessas duas tendências. Para eles, a grande causa do sofrimento humano está em
não se reconhecer como o animal que é, e se afastar cada vez mais de sua
condição natural. Diógenes capta estes ensinamentos de seu mestre Antístenes e leva-os ao extremo, passando a viver nas ruas e se alimentando do que for
possível. Suas teses não eram ensinadas em escolas como a Academia de Platão, o
Liceu de Aristóteles, o Jardim de Epicuro ou a Stoá de Zenon. Sua sala de aula
era as ruas, mas isso é uma mera figura de linguagem: ele não era um mestre na
acepção da palavra, ensinava pelo seu modus
vivendi e pela sua resposta aos desafios que se lhe apresentavam.
Sua vida é cercada de lendas, mas o que importa, da mesma
forma que os predecessores das grandes religiões, não é o que há de real nesses
relatos, mas o que eles carregam de significado. Materializou em sua vida todo
o ideário que capturou de Antístenes: a pobreza extrema, não como objetivo de
vida, mas como fruto de um afastamento da cultura. Para ele, todas as ciências,
técnicas e artes eram inutilidades que somente traziam ao homem mais dor. O
conforto da vida nas cidades impediu que o ser humano perdesse todo o
calejamento de sua proximidade com a natureza, e até mesmo para a supressão das
necessidades mais básicas encontrava dificuldades. Além disso, o convívio
social estabelecia uma série de regras que só fazia aumentar a preocupação com
coisas que, em estado de natureza, não existiriam – a obediência às leis, a escolha
de representantes, as delimitações de propriedades e muitas outras. Via no cão
o exemplo perfeito para uma vida mais próxima do ideal de felicidade, porque
este não se perde em disputas que ultrapassem comida e sexo, satisfaz-se com
qualquer canto onde possa encostar seu corpo, dá tanto valor a uma roupa
luxuosa quanto ao couro de um rato morto. Esse desprezo pela fama, pelo poder e
pela riqueza é uma atitude imprescindível para um regresso ao natural, a chave
de sua Ética.
Conta-se que vivia entocado em um barril, quando não estava
perambulando pela cidade em busca de alimento. Seus únicos pertences eram um
cajado, uma gamela e um luzeiro, com o qual se dizia que Diógenes andava para
cima e para baixo, aceso em pleno dia. Ironicamente, dizia procurar pelo Homem,
no sentido de que não havia mais ninguém que vivesse em sua verdadeira
essência, sobrepujando as normatizações sociais e os elementos de
exterioridade, colocando-se diante da vontade coletiva dos outros homens de
maneira genuína, e, por consequência, efetivamente feliz.
Diógenes, dessa forma, tornava-se voluntariamente excluído
das estruturas sociais da cidade, e era completamente alijado politicamente.
Percebam o contrassenso, a ambiguidade, o paradoxo, o antagonismo, a
contradição, a ambivalência, a incongruência, a aporia: sua fuga da cultura e
de seus ícones maiores – como o renome – é justamente o que lhe tornou famoso,
a ponto de chegar sua história aos ouvidos do imperador mais poderoso de então:
Alexandre Magno da Macedônia. Diz-se que este, curioso com os relatos que davam
conta de um sábio que vivia nas ruas de Atenas e que não tinha nenhum tipo de
pudor (um testemunho afirma que Diógenes fazia tudo sem se esconder, inclusive
as coisas “que dizem respeito a Deméter* e Afrodite*”, o que, em miúdos, significa cagar e trepar), foi procurar Diógenes em seu tonel, a fim de
conhecê-lo. Encontrou-o deitado sob o sol, como realmente gostam de fazer os
cães. Ao se aproximar, Alexandre projeta sua sombra sobre o cínico, que abre os
olhos e o observa. Alexandre faz a apresentação costumeira, com loas ao seu
próprio poder e pergunta o que Diógenes desejaria que lhe fosse dado. O
diálogo:
- “Podes me dar o sol?”
- “Não”
- “Não me tomes o que não me pode dar”.
Pegou seu cajado e, com ele, ousou afastar Alexandre para o
lado, de forma a receber novamente seus raios quentes. Os soldados que o
acompanhavam começaram a murmuram indignados com a afronta que aquele
maltrapilho cometia contra o imperador. Alexandre, no entanto, desmobiliza-os,
afirmando:
- “Deixem-no, porque se eu não fosse Alexandre, desejaria
ser Diógenes”.
Já vi mais de uma versão desse episódio, sempre semelhantes,
e que serve para amostrar a mecânica ética dos cínicos: a autarquia, ou seja, o homem basta a si mesmo, e somente assim
consegue tangenciar um ideal de felicidade, porque somente assim se consegue
ser livre. E, paradoxalmente, é possível obter prazer através do desprezo pelos
prazeres. Quanto menos há ligação com as coisas supérfluas, mais se tem
liberdade. O significado da assertiva de Alexandre Magno vem ao encontro disso.
Como imperador, tem obrigações e responsabilidades das quais nosso cãozinho só
tem a rir. Diógenes exerce sua liberdade de palavra (parrhesia) ao tratar Alexandre com sarcasmo, e sua liberdade de
ação (anáideia) ao empurrá-lo com o
bastão, coisas que as convenções sociais e as disposições políticas impediriam
qualquer outro de fazer.
Os cínicos não duraram muito. Suas atitudes eram muito
extremas, quase beatíficas em relação a uma busca que, no fundo, negava a nossa
humanidade. Sua atitude anticultural tinha como efeito colateral a negação de
que o conhecimento é componente intrínseco à espécie. Essa redução à
animalidade é uma forma de não nos distinguir com o que temos de mais
característico. Se o que diferencia uma girafa é seu pescoço, um elefante a sua
tromba, um pavão a sua cauda, o que nos torna únicos é nossa tão decantada
capacidade de acumular e aperfeiçoar saberes. A autarquia, nesse sentido, pode
funcionar individualmente, mas nos empobrece o arcabouço intelectual coletivo.
O distanciamento da natureza ao se enriquecer a cultura é um processo
inevitável, como já discursei neste texto.
E aqui caímos no Pequeno Guia das Grandes Falácias. É
tentador associar pobreza econômica com deficiência intelectual. Claro: meios
materiais facilitam muito atividades culturais, mas o diabo é que somos muito
acostumados a associar sabedoria com conhecimento, o que nem sempre é
verdadeiro. Este último é ligado à capacidade de acumular informações sobre nós
mesmos e sobre o mundo que nos cerca, enquanto o primeiro tem o sentido de
saber processar essas mesmas informações. Podemos fazer uma metáfora com um
cozinheiro. O conhecimento é a despensa e a geladeira. É lá que estão as
carnes, os grãos e os temperos. Nesse sentido, quanto maior a disponibilidade,
melhor. Mas é preciso que o cozinheiro saiba o que fazer com tudo isso. Sendo
bom, fará os preparos e as misturas certas, de modo a produzir pratos
saborosos. Poderá até usar a lógica do “menos é mais”, sabendo que os alimentos
devem ser apreciados por seu sabor em si, sem grandes aditivos. E mesmo com
poucos ingredientes (o conhecimento) à disposição, o cozinheiro habilidoso (o
sábio) terá a capacidade de fazer comida digna. Mesmo com uma carne dura, usará
adequadamente o tempo de cozimento, as possibilidades de corte, as ervas
corretas, não utilizará alecrim e teremos algo que servirá de almoço até
dignamente. Agora, se o cozinheiro não for bom no seu ofício, juntará o melhor chorizo argentino com o melhor açúcar de
beterraba ucraniano (ornado com raminho de alecrim) e produzirá sonora
porcaria. Conhecimento sem sabedoria, enfim.
Para não perder o costume, a mesma alegoria pode ser
construída no âmbito futebolístico. Um técnico de futebol, com perspicácia,
poderá transformar um bando de caneludos em uma equipe competitiva, ao ajustar
um bom esquema de marcação e explorar a velocidade do ponta e a força física do
centroavante. Por outro lado, uma constelação de craques não dá liga com um
técnico que não sabe administrar egos. Quantas vezes já não vimos isso?
Novamente, é o caso de haver conhecimento, mas não haver sabedoria.
Portanto, associações automáticas do tipo que diz não ser
possível existirem joias em charcos são falaciosas. No caso, são apelos à pobreza, ou argumentum ad Lazarum, falácia informal
de dispersão e relevância como tantas outras, que se baseia na ocorrência de
uma situação de pobreza para justificar um determinado argumento. É o exato
oposto do apelo à riqueza (argumentum ad
crumenam), já tratado neste espaço.
Cabe aqui reportar quem é esse tal Lázaro do termo latino.
Na verdade, quem são, para não gerar confusões. Há dois personagens bíblicos
relevantes com esse nome: um, da cidade de Betânia (atualmente em Israel), era
irmão de duas mulheres, chamadas Marta e Maria. Essa família era amiga de
Jesus, e algumas passagens de sua vida envolvem esses três. A mais célebre, sem
dúvida, é a ressurreição de Lázaro, que já se ia morto havia quatro dias.
Acreditar nisso literalmente é critério de cada um, mas não é esse o Lázaro que
nos interessa no momento. O outro Lázaro era um mendigo mencionado em uma
parábola, o método didático utilizado por Jesus em seus ensinamentos. Ele era
leproso, e saiba que, se você chama alguém de lazarento, é justamente por causa
dessa personagem e dessa doença que o faz. Afinal de contas, a lepra era uma
doença incurável, daquelas que vão degenerando o organismo aos poucos e, o que
é mais escabroso, transmissível. Isso tudo fez com que a lepra fosse
costumeiramente associada à ira divina, de forma que, mais do que doente, o
leproso era um excluído social.
Pois bem. O tal Lázaro, distintivo da miséria, morava à
frente da mansão de um homem rico, e, comorientes, se veem em polos opostos em
sua destinação além-vida: Lázaro recompensado com o céu e o rico inominado
ardendo nas chamas do inferno. A justificativa reside na oposição entre os
volumes de posses de ambos. A questão central da parábola deixa uma mensagem
clara: as posses geram apego, e deixa-se a caridade de lado. Mas ela acaba por
denominar a falácia por uma questão lateral. Independentemente da mensagem, não
há nenhuma justificativa apresentada pela boa ventura de Lázaro, a não ser sua
pobreza. Não se diz se ele era bom, se ele era justo, se ele era piedoso, ainda
que se leve em conta suas condições materiais. Dessa forma, é possível
compreender que esta é condição suficiente para explicar a situação de ambos,
e, com isso, dar apoio a afirmações que usem a pobreza como justificativa.
Desta forma, é possível perceber que o apelo à pobreza pode
ser utilizado em duas mãos. A primeira é negativa: por ser pobre, algo é ruim –
é o exemplo da impossibilidade da sabedoria do miserável, que Diógenes
contradiz. Já a outra dá favorecimento ao pobre em um argumento do tipo: “só
sabe o que é viver mal aquele que é pobre”. Essa é uma meia verdade, porque, em
linhas gerais, o pobre sabe mesmo o que é viver mal, mas é possível que isso
seja desejável, novamente lançando mão do exemplo dos cínicos. E pobreza é
ruim, mas não é a única desgraça que pode acometer alguém. Não é verdade que o
senso comum sempre diz que o importante é ter saúde? Pois é.
É mais que óbvio que há apelos à pobreza não falaciosos. Qualquer
argumento que se sustente na ausência de recursos para obtenção de melhorias
econômicas são verdadeiros, afinal de contas não dá para comer caviar quando
não se tem nem para o pãozinho. Mas é que, nestes tempos da defesa da
meritocracia, é bem comum achar gente que queira aplicar a regra do apelo à
pobreza em qualquer circunstância que defenda benefícios socialmente
fundamentados.
Recomendação de leitura:
Diógenes de Sínope não deixou nada escrito. Por isso, para
ter melhores informações sobre o gajo, apelei para o seu xará, que, além dele,
narra outras histórias interessantes sobre filósofos da antiguidade. É bom de
conhecer.
LAÉRCIO, Diógenes. Vidas
e doutrinas dos filósofos ilustres. Brasília: UnB, 1988.
Tem muita gente que não gosta, e de fato é um comediante
polêmico, especialmente quando representa o Pastor Adélio. Mas seus relatos
sobre os tempos em que era viciado em crack são pungentes, principalmente
porque despidos de um aspecto emotivo como aqueles que apresentam conversões e
adesões a uma causa religiosa. Mas eu gosto muito e acho que devo indicá-lo.
https://www.youtube.com/watch?v=RPApKlvhqG4
* Deméter era a deusa da agricultura na mitologia grega, o
que corresponde a todas as fases da produção, incluindo a preparação e a
adubagem da terra, incluindo a destinação final da alimentação, que vocês sabem
bem qual é. Sua correspondente romana é Ceres. Já Afrodite (em Roma: Vênus),
bem mais conhecida, é a deusa do amor e do sexo. Sem mais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário