Quando estávamos em Delfim
Moreira, ao cair da noite, encostamo-nos em um barzinho para comer qualquer
petiscaria que estivesse disponível. Era estilo botecão mesmo, com balcão de
fórmica e mesinha de madeira recoberta por aquelas toalhas xadrezes, baleiro
rotatório, estufa para salgados, potes de sardinha enrolada e demais que-tais.
Apesar disso, não estava repleto de bêbados, como sói acontecer no nosso
imaginário, e sim com uma luz meio fraca, tipo daquelas de fim de expediente. Não
era possível fazer grandes exigências porque estávamos mais sujos do que
poleiro de galinha (exagero), então ficamos na base do queijinho minas e da
azeitoninha. Tudo de bom, tudo de bem, quando o dono da tasca ofereceu uma
especialidade da região: cachaça artesanal. Eu costumo ficar ressabiado com
esse tipo de assertiva, otimista demais, mas sou bem educado e provei o
pretencioso preparado. E era realmente bom, sabor suave, sem aquele travo arrepiante
que denuncia a bebida de má qualidade, mais próxima dos derivados de petróleo
do que dos destilados de cana. Na verdade, posso dizer que era uma pinga
realmente notável, e me interessei por saber mais. O dono me mostrou o rótulo:
Luminosa, um distrito da municipalidade de Brazópolis. É longe? Não. Então
vamos para lá.
Isso não foi no mesmo dia. Brazópolis fica a oeste de
Itajubá, onde ficamos hospedados, lado oposto a Delfim Moreira. O tempo bem
mais firme foi um convidativo para sairmos mais cedo, e, no meio do caminho, há
uma cidade que tem uma tradição e um mote poderosos: Piranguinho.
Piranguinho tem um nome que é composto pela palavra tupi pyranga, que quer dizer vermelho, e
complementada pelo sufixo í, que dá a
conotação de diminutivo, e se refere a um tipo de pedra vermelha outrora comum
no município. Eles se autoproclamam a “Capital Nacional do Pé-de-moleque”, mas
falo já, já sobre isso.
A cidade possui uma praça central bastante calma, que
homenageia o Coronel Braz, o velho advogado e político Francisco Braz, pai do
presidente Wenceslau, muito influente em toda a região (e, em certo momento, no
Brasil inteiro). A igreja matriz atual é dedicada a Sant’ana, que, na tradição
da igreja Católica, é avó de Jesus.
Esta igreja tinha outro padroeiro, mas não sei por qual
motivo, o mesmo foi “destituído”. Tratava-se de São Benedito, o mais célebre
dos santos negros, antigo cozinheiro de um convento franciscano. A referência
ao seu antigo padroado está do lado de fora da igreja, e me pareceu bastante
sincrético: as mãos de um africano que toca o seu atabaque, algo tão típico dos
cultos do candomblé.
No restante da praça, além do belo arvoredo e dos velhos
costumeiros dos bancos, mais dois pontos a serem notados. O inevitável
coreto...
... e o monumento Abraço, feito em bronze, para homenagear a
construção da primeira igreja da localidade. O próprio monumento é sincrético,
por mencionar todos os homens e mulheres de todas as raças que ajudaram a
edificar Piranguinho.
Mas, como eu já disse, o carro-chefe daqui é o
pé-de-moleque, doce feito classicamente de amendoim agregado com calda de
açúcar, um daqueles petiscos bons para quebrar os dentes, como o torresmo e o
quebra-queixo, mas que, segundo os produtores locais, não segue exatamente os
cânones da sua manufatura, aquela mera rocha doce. Aqui o processo também incluiria a moagem do grão e o uso de
rapadura.
A explicação para a preferência por este doce faz remissões
antigas. Dos tempos em que ainda operavam ferrovias na região, mais
precisamente. De fato, Piranguinho possui uma estação bem preservada no
distrito de Olegário Maciel e a ponte de ferro sobre o rio Sapucaí, por onde o
trem a ligava ao município de Itajubá.
Estamos no começo do século XX e as famílias complementavam
sua renda com pequenos negócios, que incluíam a venda de produtos artesanais
nos vagões dos trens durante suas paradas. Na estação de Piranguinho, um dos
mais bem aceitos era exatamente o pé-de-moleque, que era vendido em tabuleiros,
na maioria das vezes por crianças.
O nome do doce tem duas explicações, nenhuma delas firme
suficiente para fixar uma “jurisprudência”. Na primeira, fala-se dos garotos
que ficavam olhando as cozinheiras pelas janelas, atraídos pelo seu aroma inebriante.
Algumas delas, ao ver as cabecinhas tímidas e os olhos gordos, diziam “pede,
moleque. Pede, moleque” esperando a demanda pelo bocado. Na segunda, faz-se uma
alusão à aspereza típica da guloseima, que lembraria um pé grosseiro das
crianças que andavam descalças para toda parte onde iam (a versão moderna
chamada pé-de-moça, feita com amendoim moído mais fino, remete a essa mesma
lógica). Logo na entrada da cidade, uma estátua lembra, com exagero óbvio no
pé, tanto o meio de venda quanto os próprios vendedores.
Por ocasião do aniversário do lugarejo, é realizada uma
festa com uma semelhança ao aniversário de São Paulo, o tradicional bolo do
Bixiga. Para quem não é da Terra da Garoa, explico. No bairro do Bixiga, é
feito um bolo cujo tamanho aumenta um metro por ano, para que cada um represente
um ano na idade da cidade. Por isso, no último mês de janeiro foi feito um bolo
com 458 metros de comprimento, comemorando os seus 458 anos. Aqui em
Piranguinho, o bolo é substituído por pé-de-moleque, naturalmente. Isso
produziu o maior pé-de-moleque do mundo, atualmente com 23 metros, como conta
esta placa na Praça da Paz. Não se trata de espelhar a idade, mas, a cada ano,
procura-se superar o récorde anterior.
Muito embora ainda seja possível encontrar quem produza o
pé-de-moleque artesanalmente, a maioria das iguarias encontradas é oriunda de
fábricas, que modernizaram o negócio. Algumas delas são resultado do
crescimento dos postos de venda, que emprestam seu nome ao empreendimento como
um todo.
Além disso, os produtos se diversificaram muito. Os pés-de
moleque estão mais sofisticados, feitos com chocolate e leite condensado. Há
outros produtos de amendoim também, como cajuzinho, paçoca e o grão in natura,
para acompanhar uma boa cerveja.
O comércio da iguaria foi evoluindo com o tempo. Dos meninos
ambulantes, especialmente após o fim da linha de ferro, passou-se a vender o
produto nas barracas, que são distintas por cores. A bem dizer da verdade,
algumas delas cresceram tanto que já não podem receber o nome de barraca, mas
de shoppings do amendoim, como é o caso da barraca amarela...
... e da laranja, que diversificaram bem mais a grade de produtos,
e vendem bebidas, mel, rapadura e outros quitutes.
A barraca vermelha se manteve mais fiel ao amendoim,
aperfeiçoando-se, porém, no quesito gourmetização, produzindo, inclusive,
manteiga de amendoim, base para coisas como Amendocrem© e batida. Lembro que
meu primeiro porre foi na base de batida de amendoim, que é docinha e engana
muito, viu?
Algumas das barracas são verdadeiramente representantes
deste nome, mas, como ficam na beira da estrada, possuem um movimento
considerável. Nesta categoria, há a barraca roxa...
... e a barraca azul, que vende uns cajuzões gigantes.
Já as barracas que estão fora da rodovia são bem menores,
pelo óbvio motivo de que o fluxo de veículos é igualmente menor. Ou seja, é
preciso intencionalmente entrar na cidade para acessá-las. Como eu estava a
passeio, nada que me importunasse, até porque cada uma delas tem sua sutileza.
Nessa categoria, temos a barraca prata...
... a barraca verde, que também vende boas cocadas...
... e a barraca branca, onde encontramos trufas de amendoim,
doce-mais-doce-do-que-doce-de-batata-doce.
Um registro e um protesto. Inexiste pé-de-moleque diet, ajudando a nós, diabéticos, a formar
uma nova minoria social que se sente excluída neste universo de rapadura. A
única coisa que se pode achar é aquela paçoquinha comprável a quilo na Sé e na
Luz, ótimas, mas que tem dois defeitos: não é caseira e não é de Piranguinho.
Acho que aquele que conseguir desenvolver uma fórmula que use ao menos frutose,
menos devastadora para a gente de sangue doce, fará um bom negócio. Afinal de
contas, poderá atingir também outros nichos, como a galera fitness e pessoal que tenha outras restrições ao consumo de
açúcar. É um bom mercado a explorar.
Mercado... Hoje em dia falamos mais e mais dele, como uma
panaceia universal que irá resolver todos os problemas da humanidade, mandando
para o inferno da miséria apenas aqueles que não merecem sobreviver no mundo do
empreendedorismo. Mas esse é o típico papo do senso comum, variável com o tempo
e com o vento. É preciso olhar um pouco mais sobre o nascimento do conceito
para usá-lo com sabedoria. Vamos fazê-lo agora, e a partir de seu criador, o
escocês Adam Smith.
Estamos no século XVIII, às voltas com uma mentalidade de
mudanças, mais especificamente nas vésperas da Revolução Francesa. Já não há mais
clima para a permanência de sistemas monárquicos absolutistas, que mantém as
pompas e circunstâncias de uma camada extremamente privilegiada e segura o
crescimento de outras classes, que possuem cada vez mais tecnologia para
produzir e enriquecer (a burguesia) ou a miséria de sempre (o proletariado). O
problema não era só as bases políticas, mas também o formato econômico e
monetário. A maioria dos países adotava uma política mercantilista, que se
apoiava em forte intervenção do Estado na economia, principalmente na
administração de metais preciosos que tinham valor de moeda. Sua doutrina
principal era a soma zero, que significava que, a cada ganho que alguém tem, há
outra pessoa obrigatoriamente perdendo. Como o sustento do aparato da corte se
dava pela extração de dinheiro da economia, e esse era o lado positivo da
conta, a banda negativa era custeada por quem produzia. Desta forma, um Estado
muito grande retirava recursos demais do meio circulante.
As insurgências derivadas do pensamento revolucionário incluíam
essa aversão aos privilégios dos reis, que empobreciam a maior parte da
população. Claro: se a riqueza de um país é medida em ouro, quem o detém deixa
os outros sem nada. Os princípios liberais clássicos, no entanto, viam o mundo
sob outro escopo. Estamos em pleno Iluminismo, o movimento que mudou o eixo das
relações humanas, que teorizou uma mudança da humanidade em busca do
aperfeiçoamento. A sua palavra chave é liberdade: liberdade de dogmas,
liberdade de tiranias, liberdade de escolha.
O polo de oposição ao mercantilismo e ao absolutismo que lhe
dava sustentação veio do liberalismo econômico, cujo maior mentor era Adam
Smith. O horizonte de fundo de sua teoria vem de uma constatação moral. Os
homens são essencialmente egoístas. Quando alguém lhe vende alguma coisa, não o
faz por benemerência, ou por entender que o desenho social necessita de gente
que venda e gente que compre, mas porque quer melhorar suas condições
materiais. Então é desse jeito que a banda tem que tocar.
Isso é um mal em si? Nada disso, diz Smith. É justamente
dessa vontade de crescer como indivíduos que os seres humanos procuram produzir
mercadorias cada vez melhores, e isso é o impulso básico do desenvolvimento da
tecnologia. Como esse tipo de mecanismo pode girar se os indivíduos estão
submetidos a leis que cercam todos os aspectos de suas vidas? Somente com
liberdade econômica pode-se chegar ao maior desenvolvimento possível, e para
isso a ênfase do modelo econômico precisa trafegar da instituição para o
indivíduo.
O conceito mais famoso de Adam Smith é a mão invisível do mercado. Segundo ele,
a economia de um país possui um estado de equilíbrio que deriva da lei de
oferta e procura, e que dispensa todo o tipo de intervenções. A coisa funciona
assim: o preço de uma determinada mercadoria está vinculado à sua
disponibilidade. Isso é fácil de ver na feira. Quando é época de manga, ela
passa a ser oferecida por vários feirantes e seu preço cai. Assim que a safra
acaba e a fruta vai rareando, seu preço começa a subir, e somente aqueles
doentes por manga se propõe a pagar o preço mais alto. A diminuição do consumo
faz com que o preço se estabilize, até chegar uma nova época de colheita e o
preço caia novamente. Além disso, há a concorrência. O preço base da manga é
mais ou menos o mesmo. O que os feirantes podem fazer para que a freguesa opte
pela sua? Descontos nas quantidades maiores, a entrega de um brinde, dúzias de
treze, frutas já lavadas e outros artifícios que atraem os compradores. De uma
forma ou de outra, pelo trabalho ou pelo engenho, é oferecida uma vantagem ao
adquirente, repassando o ciclo do egoísmo: não é só quem vende que quer se
locupletar; quem compra também quer fazer um bom negócio. Nesse sentido, os
metais preciosos que davam lastro ao mercantilismo eram mercadorias como outras
quaisquer, passíveis de variações no preço de acordo com sua oferta e sua
procura. O valor intrínseco do enriquecimento de um país é o trabalho de seus
indivíduos, realizado sem amarras externas. Esse é o princípio basilar do
Capitalismo.
A mão invisível seria a metáfora para esse equilíbrio
natural entre as forças econômicas. Todas as vezes que um Estado intervém na
economia, esse equilíbrio é quebrado e o mercado deixa de funcionar como deve.
O egoísmo humano persiste, e procurará meios desvinculados do trabalho legítimo
para prosperar, como a corrupção, por exemplo. Por este motivo, o mercado e a
concorrência devem ser livres.
Mas a doutrina de livre mercado não pode ser imune a
críticas, como parece ser a proposta dos neoliberais de plantão. Em primeiro
lugar, e sem juízo de valor, a livre concorrência traz em si a doença da
contradição. Monopólios e oligopólios são derivações possíveis no mundo dos
negócios. Preços combinados são prática comum: a OPEP, por exemplo, não pratica
livre concorrência, mas nasce de seu contexto. Sempre é possível que os
feirantes se juntem para combinar o preço da manga. Ou seja, o livre mercado
pode atuar, de per si, para impedir a
livre concorrência, já que a livre associação também está no rol das liberdades
do indivíduo. Para evitar esta circunstância, criam-se leis anticartel, o que
é, ora vejam, uma intervenção estatal.
Outra coisa importante a notar é que o mercado funciona bem
em países com economias sólidas e população com um nível aceitável de renda. É muito
difícil imaginar que países com alta concentração de renda, como é o caso da
Terra de Santa Cruz, possam oferecer oportunidades razoáveis para quem deseje
empreender, em que pese nossa carga tributária elevada (e de péssimo retorno). Por
fim, há ainda a questão de que atribuir áreas problemáticas, como a preservação
do patrimônio histórico e o meio ambiente, dificilmente seriam bem geridas pela
iniciativa privada, por conta do confronto de interesses. Uma construção
histórica, mas totalmente não-funcional, situada em local privilegiado
comercialmente deveria ser tratada de que forma pelo mercado? É óbvio que os
interesses econômicos prevaleceriam, porque são mesmo importantes, mas mesmo
países com alto índice de liberdade econômica têm interesses históricos. Mas o
dono do terreno onde está a obra pode cismar de simplesmente derrubá-la para
vender o terreno. Se isso te parece absurdo, a intervenção estatal é a solução
para o problema. O mesmo se aplica quando pensamos nas áreas ainda preservadas
de vegetação original. Ou estão lá porque o Estado é dono delas, ou porque há
leis que obrigam sua permanência. Presença estatal, de uma forma ou de outra.
A mão do mercado explica, em boa parte, a diferença entre as barracas de Piranguinho. As barracas grandes, como a amarela e a laranja, tem mais procura por uma série de fatores: porque são mais tradicionais, mais bem localizadas, mais sortidas, mais divulgadas. Cresceram e prosperaram. A pequena barraca prata é menos procurada, e talvez não encante como as outras, talvez terá uma história mais curta, mas isso não impede que tenha o melhor dos produtos. Suas trufas são prova de criatividade, e é isso que essa estranha divindade talvez premie, fazendo-a crescer. O deus-mercado não é previsível em sua totalidade; seus humores variam mais que o tempo de São Paulo, e todas as vezes que vemos uma portinha fechando sentimos um pouco de sua crueldade e indiferença pelos sonhos que se encerram junto com o negócio. O Capitalismo não é para idealistas. Sonhos, só os de consumo.
Adam Smith não foi um insensível que não tenha detectado
estes fatores, e não quis dar uma solução final para a economia de qualquer
país. Ele tinha a Inglaterra e a Europa continental à sua frente para analisar,
e não tinha um horizonte meramente técnico, sendo notável seu interesse
humanista, quando afirmava que havia, de fato, um estrato populacional que precisava
de socorro estatal para sobreviver em ambiente capitalista. Mas também é
preciso um pouco de consciência na quantidade de incenso a ser acendida à
frente de seus altares. Como eu disse, para que o liberalismo funcione bem, é
preciso propiciar opções viáveis às pessoas. É muito diferente viver em São
Paulo ou em Piranguinho. É diferente ser pobre em São Paulo ou em Piranguinho.
O liberalismo é uma forma válida para enriquecer um país, mas não podemos
esquecer que países como Japão e Coréia do Sul cresceram sob forte intervenção
estatal na economia, e ninguém pode afirmar que são modelos de fracasso. Como
seria São Paulo liberal ou Piranguinho liberal? Até que ponto as barracas
maiores não engoliriam de vez as menores? São pontos a se cuidar antes de erguer
uma bandeira que muito pouco conhecemos em Terra Brasilis. Pode funcionar?
Pode. Pode não? Também pode. Se eu tivesse que fazer uma aposta, seria na
segunda hipótese, mas esse é papo para outro momento. Por ora, vou comer uma
paçoquinha da 25 fazendo de conta se tratar de uma autêntica peça
piranguinhense, enquanto a patroa se delicia de verdade. Bons ventos a todos.
Recomendação de leitura:
Tem muita gente que se diz liberal sem entender o que
significa o termo, e, pasmem, há muita gente que o critica sem também saber
nada sobre ele. O antídoto é ler. Por isso, recomendo o livro de cabeceira que
toda pessoa interessada em Economia deveria ler. Indico o primeiro volume,
porque a obra é extensa. Caso gere interesse, leia os demais livros da obra.
SMITH, Adam. A Riqueza
das Nações. Volume 1. São Paulo: Nova Cultural, 1988. Col. Os Economistas.
Parabéns. Sou piranguinhense de coração e me senti lisonjeada com suas colocações e reflexões sobre o nosso município. Também pela riqueza de detalhe da sua pesquisa, o cuidado com as palavras ao descrever cada barraca, por exemplo.
ResponderExcluirMuito obrigado pelas palavras, Heloísa. Gosto muito do sul de Minas e sempre tenho procurado dar um passeio por aí, quando posso. Seja sempre bem-vinda a este espaço e fique à vontade para comentar.
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