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segunda-feira, 29 de agosto de 2022

Navegações de cabotagem – a Casa do Figureiro de Taubaté e a inteligência existente no artesanato

(Uma peça de artesanato é como uma música - possui beleza única mesmo na multiplicidade. Mas isso não significa que a comparação seja boa sempre)

Olá!

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A urbe de Taubaté, onde mora minha menina mais nova, é uma das maiores da região paulista do Vale do Paraíba e guarda um bocado de tradições. É conhecida como a Capital da Literatura Infantil, e também é região de onde se irradiaram bandeirantes e tropeiros, muito próxima à Estrada Real, e que, por isso, guarda muitos elementos históricos e culturais. Talvez um dos mais significativos, daqueles que são quase sinônimos de uma localidade, bem menos heroicos e bem mais afetivos, são as figuras de barro cozido. Elas são típicas de muitas e muitas culturas, mas aqui temos uma produção sui generis. Para conhecê-la melhor, fui até a Casa do Figureiro. Vamos falar sobre ela.


O começo de tudo é obter boa dose de informação. E, para isso, a professora Erika Andrade contou a história do lugar e do surgimento da tradição dos figureiros de Taubaté. Tudo começa com o nome oficial: Maria da Conceição Frutuoso Barbosa. Ela é uma espécie de "padroeira" dos figureiros, por conta de um fato que transita entre o pioneirismo e a lenda.

Diz-se que ela, menina muito pobre e com um defeito congênito, costumava frequentar o convento franciscano da cidade, onde encontrou uma caixa contendo vários cacos de cerâmica, tão dispersos que era difícil identificar do que se tratava. Solicitou autorização ao frade que comandava o local para tentar reparar a imagem, o que fez. Ao terminar a árdua montagem, concluiu-se tratar de uma imagem da Imaculada Conceição, uma Nossa Senhora que flana coroada por entre os anjos.


Como a rua que concentrava a maior parte dos figureiros tinha o nome dessa santa, Maria Frutuoso entendeu se tratar de um chamado para erguer uma capela em sua reverência. A custo de muitas doações e trabalho voluntário, conseguiu erguer uma capela no começo da tal rua.


Tempos depois, em 1982, sobreveio uma tempestade de assustar Noé e a capela original veio abaixo, mas a imagem da Imaculada se manteve incólume.  Novamente movido pela sombra do milagre, o povo se mobiliza e a capela é reerguida, ampliada e remodelada, de forma a ser promovida para igreja, com o aspecto que sustenta até hoje, como pode ser observado na medíocre foto que eu tirei abaixo.


Respondida a questão do nome oficial, resta outra informação de cunho histórico: o porque do pavãozinho, e não do cabritinho, da vaquinha, do cachorrinho. Nos idos dos anos 70, foi lançado um concurso em nível estadual para determinar qual seria a melhor representação de todo o artesanato paulista. A vencedora foi Maria Cândida Alves Santos, que apresentou a peça de barro multicolorida e cunhada em relevo. Desde então, esse modelo de peça virou uma espécie de símbolo do artesanato do Vale.


Sua cor azul exuberante era obtida originalmente através de um pigmento para caiação de paredes, de um fabricante que ainda existe, mas não produz mais uma tonalidade que se assemelhe à original (azul ultramar). Hoje em dia, os figureiros precisam buscar tintas importadas para obter o mesmo efeito.


A técnica, originada das peças de presépio tipicamente franciscanas, tem uma receita básica que inclui a coleta de argila limpa, que aqui era feita no rio Itaim, e na moldagem manual, seja feita com as próprias mãos, seja utilizando-se estecas e espátulas.


Após moldadas, as peças vão para fornos semelhantes àqueles de Cunha, sendo que, para pequenas quantidades didáticas, a casa possui muflas elétricas, mas o ideal é que tudo seja cozido nos fornos de alta temperatura.


Os artigos são diversos, seguindo uma linha do dia-a-dia das coisas rurais. Os mais típicos são os Espíritos-Santos…


… as chuvas de pássaros…


… e a masterpiece, os pavões. Eles seguem sempre o mesmo padrão, mas que guardam em si a sutileza de cada artista: o rabo majestoso, o olhar lateral, a profusão de cores.


Essa variedade na pequenez dá uma sensação de semelhança muito forte, mas, para além do cuidado na confecção, há uma certa sensação de identificação em cada uma das peças, e a cada uma delas, nos sentimos mais apessoados, de maneira muito particular, e que às vezes não tem tudo a ver com a capacidade técnica, mas com nossa percepção.

Essa é uma maneira que temos de perceber a magia da arte. Detectamos o talento de uma forma meio espiritual, mas que possui explicações menos metafísicas e mais intuitivas.

É bem certo que haverá quem diga dos pavões: são todos iguais. Mas a percepção diferenciada também existe, e isso faz parte das características de cada um de nós, sem que ninguém possa se considerar melhor que o outro unicamente por conta disso. Há quem note melhor a direção de um vento, e isso não o faz deduzir lógica mais rápido; há quem perceba sutilezas nas fragrâncias das essências, mas isso não o torna um pé de valsa, e há quem saiba exatamente como vai reagir a uma piada, mas sem se tornar uma pessoa que dá bons ensinamentos. Somos bons em algumas coisas, piores em outras. Inclusive quando o aspecto diz respeito ao confronto entre mera opinião e percepção refinada. Falada a parte que diz respeito às aptidões, vamos ao tema, completamente correlato a tudo isso: musicalidade. É sobre isso que eu prometi falar no último texto, e é sobre isso que falarei hoje. Vamos lá.

Quando eu tinha minhas bandas de juventude, a principal marca era tatear no escuro. Todos éramos jovens, ainda incapazes de saber ao certo onde poderíamos chegar. Não me refiro às pretensões de estrelato, isso era comum a todos, mas em como a evolução no domínio das técnicas poderia nos levar a fazer música boa ou não. Alguns de nós chegamos a tocar realmente bem, enquanto outros perceberam que não davam muito para a coisa. Mas a questão maior surgia na hora de compor. Como todos nós queríamos, antes de mais nada, impressionar as menininhas, simplesmente papagaiávamos os maiores sucessos da última semana. Mas era uma forma de patinar, e, para ser levado a sério, era preciso criar. Colocar uma letra num papel já era coisa mais complexa, e saía algumas coisas dignas de vexame eterno. Se eu tenho músicas que faço questão de assinar embaixo, tenho outras cuja única vontade que tenho é de esquecer.

Isso tudo, no entanto, eram as dores do parto, e a definição de quem sairia vivo dessa aventura vinha com o traquejo dos dias, que, se não levou muita gente para uma carreira musical, pelo menos nos trouxe boas histórias para contar.

Lembro-me das vezes em que eu ia com uma de minhas bandas nas festas do Pio. Esse cara era um roqueirão que morava em uma casa perto do ponto final do Vila Ema, que tinha um grande quintal no fundo, onde seus pais ainda criavam galinhas. Quando os velhos saíam para viajar, ele juntava toda a galera musical que conhecia, e não eram poucos, porque o cara era uma daquelas pessoas que conheciam deus e o diabo na terra do sol, incluindo o Mosaico, a banda que me incluía. Lá vamos eu, Pena, Jaimolão e Edson tocar nossos progressivos sem teclado (mas com flauta), em uma festa que não continha orgias. Parecia mais um luau vitaminado com cerveja e ervas medicinais, onde todo mundo tocava um pouco, madrugada a fora, para aflição da vizinhança. Nessas miniaturas de Woodstock em meio às galinhas, acabávamos vendo gente que já conhecíamos, mas nem sabíamos que eram do meio. Refiro-me ao Ráfi, apelido fictício de um cara que eu nem sei se ainda é vivo.

Ele era protótipo de duas coisas: do burrão atrasado na escola, um repetente clássico que parecia aguardar o tempo certo do supletivo para se livrar da escola o mais rápido possível; e do contrabaixista - alto, magrelo, meio encurvado pelo peso do instrumento, discretíssimo e com os dentes meio proeminentes. Em um desses encontros, eu toquei com minha trupe uma boa dúzia de músicas, e íamos passando a vez para outros caras. Um deles era o tal Ráfi, a quem entreguei meu baixo, e o outro era um guitarrista bem mais conhecido, o Valcir, que já tinha passado por estúdios, o que já era muito para nós. Eles vieram só os dois, sem o restante da banda. Desisti da cerveja e passei para a bateria, perguntando o que íamos tocar. “Ah, vamos de improviso”, disse um deles. Eu fui no clichê: puxei um blues socado e meio ligeirinho, o ideal para quem quer ficar solando por algumas horas. Daí por diante, os dois meninos foram construindo suas melodias e perdi a noção do tempo que ficamos lá. Eu fui fazendo meu paninho de fundo sem virtuosidade, nem comprometimento, aproveitando para curtir os solos estilosos do guitarrista. Em um dado momento, meio que entrei numas… meu foco foi sendo puxado para a construção de baixo que o Ráfi estava fazendo. No final das contas, ele harmonizava tessituras muito mais sofisticadas que os próprios solos, e eu notei que era isso que me levava ao delírio, mais do que a atuação competente do guitarrista. Quem é baixista sabe da dificuldade que é manter uma base “cheia” sem que haja outra guitarra ou um teclado para dar cobertura, mas os desenhos sonoros do reputado burrão resolviam o problema com imensa vantagem. Tinha algo de funkeado em suas frases sonoras, com umas pitadas de jazz, de reggae, sei lá... e às vezes parecia que ia escorregar para fora do que tocávamos, mas logo ele dava a volta e eu podia perceber o que queria fazer. Eu nem acreditava que aquele pau de vassoura que eu chamava de contrabaixo conseguia extrair sons tão legais.

No fim, já todo suado, fui pegar o baixo de volta e perguntei a opinião do Ráfi sobre o instrumento. Ele disse, com seus dentes de abrir garrafa: “uma bosta, mas sempre dá prá se divertir”. Eu nunca deixei de  gostar de pessoas sinceras.

Isso demonstra, bem superficialmente, que a inteligência não tem uma direção só, e que ela vai muito além da habilidade técnica. Certo: as coisas saem melhor quando sabemos fazê-las, mas esse não é o distintivo da inteligência, mesmo que pareça o contrário.

O psicólogo Howard Gardner, observando esse fenômeno, deu origem à teoria das inteligências múltiplas. Segundo essa tese, exames quantitativos não são suficientes para se medir o tamanho da inteligência de uma pessoa, porque geralmente apenas o aspecto lógico-matemático é alcançado por ele. É uma definição muito controversa, amada pela galera da autoajuda, mas vista com desconfiança pela ciência. Mas estamos em um espaço da filosofia, e sob esse prisma as inteligências múltiplas não tem nada de errado, muito pelo contrário. Por isso, vamos prosseguir.

Nós sempre dizemos que fulano é inteligente e sicrano é burro com base nos meros parâmetros pessoais. Isso foge de qualquer pretensão científica, sabemos bem, servindo mais para atribuir méritos e deméritos com boa dose de maldade. No começo do século XX, a então proeminente psicologia entendia ser possível determinar uma mensuração objetiva para a inteligência, que oferecesse alternativa ao mero palpite de boteco. Diversos exames avaliativos foram criados, o mais famoso deles sendo o teste de QI, o quociente de inteligência. Este teste consiste em disponibilizar uma série de questões de múltipla escolha do tipo sequência lógica, em uma quantidade que permite extrair um índice. Há vários deles, inclusive espalhados pela internet. Os designativos "internacional", "exato", "confiável" ou "oficial" já denunciam que há algo de podre no reino da Dinamarca.

É que, embora a ideia de padronizar uma medida para a inteligência não seja ruim na essência, testes de QI são bastante contestáveis, especialmente porque, ainda que realmente medissem alguma coisa, seria a capacidade de raciocínio lógico, e o pensamento de Gardner é que esse é apenas um dos aspectos da inteligência. Melhor dizendo: a inteligência, sendo uma capacidade de absorver conhecimentos, não é unívoca. Ela não se dá em um só sentido, mas em múltiplos, sendo impossível existir um gênio absoluto que dê conta de todos, nem um jumento tal que não possua nenhum.

A psicometria pretendida pelos testes de QI se torna então muito difícil. É possível comparar quem tem melhor índices de resolução de contas, mas como fazê-lo entre tipos diferentes de inteligência? Gardner, a princípio, listou sete delas*, a quem vamos dar breve descrição:

Lógico-matemática - é a tal da inteligência do senso comum. Ela existe, de fato, e é expressa pela capacidade de fazer cognições bem resolvidas entre elementos que se relacionam entre si. Sua grande característica é a capacidade de traduzir o concreto em abstrato, o que, ao fim e ao cabo, vai desembocar em formulações, tão típicas da lógica formal e da matemática, daí o seu nome.

Linguística - representa o domínio da linguagem, ou seja, das formas de se comunicar pela fala, pela escrita, pelo gestual e pelas imagens. É a habilidade de traduzir os fatos e fenômenos em signos o mais indubitáveis possível, dar tradução exata em palavras para qualquer coisa que deva ser manifestada.

Intrapessoal - é a melhor definição da assertiva socrática: conhece-te a ti mesmo. É a habilidade de entender como são as próprias reações e de saber agir no momento certo, ousando quando precisa, sendo prudente quando é necessário.

Interpessoal – a capacidade de se relacionar com o outro, de se colocar em seu lugar, de conviver em comunidade, de compreender suas ações e reações e de solucionar conflitos o mais adequadamente possível.

Visual-espacial - um homem é um ponto no universo que se desloca pelo espaço disponível e interage com os demais corpos que residem no mesmo espaço. Aqui, o ser humano delineia cores, formas, distâncias, proporções e dimensões que compõem seu campo visual. A psicologia da Gestalt pode ser invocada para discutir vários dos fenômenos alcançados por essa inteligência.

Corporal-cinestésica - não basta ao homem existir no espaço, é preciso que ele interaja com ele. A inteligência corporal-cinestésica diz respeito ao controle sobre o próprio corpo, a maneira como ele se movimenta e como se trafega pelo "palco" de seu habitat.

Musical - aqui, nós vamos nos debruçar com um pouco mais de cuidado.

Inteligência musical, em uma análise rasa, significaria a parcela cognitiva que compreende a música. Mas… o que é música?

Em uma tentativa de definição o mais técnica possível, música é a disposição sonora harmônica através de um período de tempo. Quando dizemos isso, não falamos em qualquer tipo de som, mas de elementos que se costuram entre si de forma a desenharem uma linha coerente a que chamamos de melodia. A não ser na mão de malucos geniais como Hermeto Paschoal, um liquidificador ou uma furadeira não produzem sons harmoniosos o suficiente para serem considerados música. Além disso, há uma disposição que considera uma sincronização entre os diferentes ciclos, alternando momentos de maior e menor intensidade, o ritmo.  Tudo isso conjugado em equilíbrio de volumes, intensidades e timbres gera uma sequência harmônica a quem damos o nome de música, a arte das musas da antiga Grécia. Gostar ou não, é outro departamento.

O que seria a inteligência musical então? Observamos que não se trata meramente de um gostar de estímulos sonoros ordenados. Isso todo mundo gosta. A questão de ser inteligente musicalmente está mais atrelada à capacidade associativa que as camadas sonoro-musicais refletem do mesmo mundo onde elas existem. Afinal de contas, a música tem a característica particularíssima de ser uma ordenação em meio ao caos. Isso por que ela obedece sequências? Não, é claro, mas porque ela reúne e concilia elementos harmônicos entre si. Há música não somente nos sons, mas no corpo que dança ao seu sabor, e com isso interage com o mundo físico; há música na tonicidade e no ritmo da poesia, e com isso a integração com a linguagem; há música na modulação das vozes e, por consequência, na maneira como se dá as relações interpessoais. A inteligência musical não opera isoladamente, assim como nenhuma das demais inteligências. As proporções são diferentes, mas todos temos ao menos um pouco delas.

A inteligência não está vinculada à técnica, não confundam. Um cara pode esmerilhar seu instrumento e não sair disso – uma montanha de firulas, de viradas, de trejeitos e nada de produzir algo inovador, só um monte de notas acumulados umas em cima das outras. Arranjos megalomaníacos são jogados no chão quando colocados diante da verdadeira musicalidade, aquela inteligente, de quem compreendeu a necessidade de expressar ideias através dos sons, ainda que estes não sejam suportados por um poema. Às vezes a melhor solução sonora é a simplicidade, um baixo marcapasso, uma batida reta, uma voz única, um grito, quem sabe? Qualquer um que prestar atenção em um solo do David Gilmour sabe do que eu estou falando.

A musicalidade é outro nome para a tal inteligência musical. Ela não é privilégio de quem aprecia orquestras, mas de quem a possui, pronto. Não está vinculada à capacidade de executar músicas, mas de reconhecer todos os seus padrões e capacidade de expressão. Não gosto de falar em dom, porque parece uma coisa que alguém de fora dá à pessoa. Talvez de aptidão, que pode ser melhorada de acordo com o exercício, como fazemos com problemas matemáticos ou com treinos de academia. Mas é uma inteligência inerente, que pode estar muito mais presente nos repentistas da Praça da Sé do que nas imensas produções dos modernos sertanejos.

É isso. O grande problema do gênero é sua completa desvinculação com inteligência musical.

Uma das definições para inteligência é a capacidade de resolver problemas. Se o problema a ser resolvido não é definir como uma música pode ser melhor construída, mas como ela poderá vender mais, talvez a inteligência em uso não seja a musical.

Podemos falar que há mais inteligência lógico-matemática, para deduzir a capacidade de gerar lucro em uma música, ou a inteligência linguística para comunicar o que esse público específico quer ouvir e, principalmente, consumir, do que uma musicalidade que traga verdadeiro talento para os ouvidos. O bagaço é próprio da fruta – nem sempre temos coisas boas dentre as vendáveis.

O mesmo se aplica às pecinhas simples do artesanato taubateano. Há um ritmo nas cores, uma harmonia nas formas, uma melodia nas combinações

E por que há tanta gente que gosta desse tipo de música? Porque dizem para elas gostarem, e elas acreditam. Mas isso é tema para outro texto, porque este aqui já ficou imenso. Bons ventos a todos!

Recomendação de leitura:

Com o devido cuidado, é muito interessante a teoria de Gardner. Talvez careça de melhor verificabilidade na aplicação em sala de aula, mas me parece irrefutável que há algo de cognitivo naquilo que chamamos equivocadamente de dons, ou que haja apenas uma via para considerar alguém inteligente.

GARDNER, Howard. Estruturas da Mente. A Teoria das Inteligências Múltiplas. Porto Alegre: Artmed, 1994.


E tem a Casa do Figureiro, um dos destinos obrigatórios de Taubaté:

Casa do Figureiro
Rua dos Girassóis, nº 60
Campos Elíseos
Taubaté/SP
A aproximadamente 130km do centro de São Paulo

* O próprio Gardner ameaça reconhecer mais alguns tipos de inteligência, como a natural e a existencial. Só que a primeira nada mais parece do que um tipo especial da inteligência visual-espacial e a segunda é uma concessão a uma pretensa maneira de se lidar com a transcendência, para acomodar causas menos laicas, se é que me entendem.

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